Um grão de areia seria imortal?
E o mar, seria?
Eu não sei
O meu corpo é mortal
E se não fosse
Não seria natural
Já minha alma
Essa é imortal
Tem vida eterna
Junto com o amor
Que carrego com ela
Aliás,
É da força desse amor
Que minha alma se alimenta
E faz com que ela suporte toda dor
Que dia a dia a vida enfrenta.
O amor anda junto com a dor
A felicidade com a tristeza
A nobreza com o orgulho
E a força de vontade com a pobreza.
Tudo isso é imortal
Como as palavras
Claro, desde que escritas serão notórias
Dia a dia serão lembradas
É assim que nasce uma história.

Eduardo Vieira