Um índio (reeditado para não esquecer)

Um índio (reeditado para não esquecer)

Um índio desceu
A montanha,
Cidade grande queria 
Conhecer.
Desarmado das mãos,
Armado,só, o curioso
Coração.
Só queria
Ver gente, avenidas,carros,
E comer um cachorro quente.
Sonhos de curumim,
De quando vivia na floresta,
Hoje nada mais resta.
Armado,só, o curioso
Coração.
Oração de Pajé 
Dança da chuva para branco 
Aprender,e 
Sonhava ver, um filme de Bruce Lee.
Nas encruzilhadas das esplanadas,
O absurdo se deu,
"Jovens educados",
Fim de um
sonho
(O Índio morreu).

Este poema eu construí em homenagem a memória do índio (Galdino) que foi brutalmente assassinado por alguns jovens em Brasília. Obrigado pelo carinho da visita ao sair deixe um comentário ou uma simples critica.
Jose Aparecido Botacini
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