Vida eterna enfim...

Eis que contemplarei tua afabilidade
Dia e noite verei que tu é Deus.
Criaste com tanta perfeição
Um lar maravilhoso para nós
Bem como todos seus enfeites
Chamados de lua, sol, estrelas,
Também os animais e plantas.

És grandioso,
Tanto que nenhum humano pode te ver
Tu sempre existiu
E nunca vai deixar de existir
Essa idéia
É espantosa para toda raça humana.

Tu pelo bondoso amor
Mandou teu primogênito e unigênito
Apenas por tua justiça.
E por teu grandioso poder
Nos fez do simples pó.
Para qual por pouco iremos voltar.

E o que exiges de mim,
Se não que exerças a justiça e a mansidão.
Nada pesado demais,
Apenas nosso máximo.
O que qualquer um faz
Por um simples sustento
Por que não por Ti?

Eu vivia em plena escuridão
Quando vi o brilho das boas novas
Meus olhos radiantes ficaram
Quando li a tua lei
E consegui entender.
Me destes consolo no tempo oportuno.

Hoje me esforço
Para continuar a obra que me foi dada
O grande privilégio da colheita
Porque estamos na época dos frutos amadurecerem.
Os campos estão brancos
Está sendo separado o joio do trigo.

Ao céus não quero ir
Tenho recopensa menor
Mais que eu não queria ter maior,
Isto é, se eu lutar
Porque temos uma pugna
Não contra sangue e carne
Mas contra forças espirituais iniquas.

Que grandiosidade a Tua
E só os sábios mansos podem ver
O que está estampado em todo lugar.
O nada para alguns muitos é a explicação
Esta é a superior sabedoria deles,
Não sabendo que tudo isso
É mero esforço para alcançar o vento.

Digno sem dúvida Tu és
De receber toda nossa honra
Bem como a glória e o poder.
E quanto a mim
Chegar-me a Jeová é bom...