A Ternura de Seu Olhar

Teu olhar, seu olhar de hoje em diante,
Se mostrar para todos em um tom sereno e gentil,
Passar um ar e um brilho eternamente radiante,
Solícito, calmo, e positivamente de felicidade febril.


Uma febre de alegria um terno de procura sensível,
Em uma natureza pura de sua constituição,
No alto rasgo que faz neste universo tão invisível,
Que é toda a sua plenitude harmoniosa, em seu tom dada a sua canção.


Vindo assim do ponto mais aberto de seu espírito,
Em passos comuns a uma divindade, está sua nobreza,
Perspicaz no seu modo de ver até o infinito,
Mas com simplicidade de uma ninfa de invejável beleza.


Para ti não avanço de tempo,
Chronos se faz refém de seu doce encanto,
E fica do céus lhe olhando, vigiando a cada momento,
A cada sinal lhe dar o quanto lhe ama tanto.


Mas ele inveja todos os mortais de estarem perto de ti,
Porque ele não pode tocar sua face,
Porque ele não pode estar perto, quando você sorri,
Ou andar ao seu lado cada vez que seu coração tocasse,


Em um ritmo diferente, bonito,
Em um ritmo totalmente raro, estático, que paralisa até o ar,
Pois de tudo é possível, é lindo, e dito
A confessar que faz o mundo feliz, a ternura de seu olhar.