Minhas palavras estão em cárcere
No meu coração virou prisioneira
O brilho do meu sorriso não aparece
Minha língua enlaçada é quimera
 
Meu olhar é como marcha fúnebre
Tudo é frio como dia sem calor
Tudo é dor como cortar do sabre
Estou atrelado à algema do pavor
 
Meu sentimento é um estandarte
Há muito não mostra disfarce
Não tenho vontade sou submisso
Tudo por você é meu compromisso
 
Há veneno em você que me devora
Será melhor não dizer nada agora
Por vezes é melhor não ter voz
Porque até teu olhar é meu algoz
Carlo Magno 02/01/11

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