Canta meu Sabiá,
Fiz de Ti  o meu relógio,
A hora de despertar...
Canta... Canta... Sabiá!
O teu canto é um lamento,
Estás preso a Cantar...
Canta... Canta... Sabiá!
Nas manhãs em que acordo,
Me despertas a Cantar!
Mesmo preso em gaiola,
Tu não paras de cantar.
Alegras com teu lamento,
Minhas horas, a pensar,
Vou te dar o meu presente,
Pra poder te compensar,
Vou abrir esta gaiola,
Pra poderes, esvoaçar,
Segue a vida Sabiá...
Mas, não pares de Cantar!
Autor.
Augusto Rezende.
Registro (2010) Biblioteca Nacional...
 

Augusto Rezende
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