Estou na sala de visita do museu de artes modernas
ao longe bem longe uma música
quase imperceptivel.
a maquina de bater, é aquele prato predileto,
que ainda quente evapora o quentissimo vapor da manhã
As paredes dizem-me coisas coloridas
fixo os olhos em MONA,
seus saltitantes olhos de dormir,
transformam a materia em alimento.
Casais passam com seus filhos
em suas iris de guri aquela fervura.
O siléncio absurdo ingendra a lingua de Cervantes
Os súditos divagam em suas metafísicas, insolidas
e perdidas.
A água e serena como os olhos da moça,
que passa, confundindo as obras de Rodan.
O céu imensamente azul imita as nuvens
de petrarca.
As armas as artes o rio
a primavera, os dados jogados,
a morte é inevitavel.
Boca da Mata
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados