Hoje, eu senti seu perfume.
E no escuro em que estava
Desatei a tatear o ar
Em busca daquele aroma sonoro e pálido.
De repente, o perdi;
E num relance de sua volta,
Meu ofalto delineou belas curvas,
Que, no entanto, eu não procurava.
Ficou ali,
Na efemeridade de um zilhonésimo de memória
E logo perdeu-se no destino
Sem ao mesmo ter saído do passado.
Essas palavras, obviamente delineam percepções que extravasaram o momento para banhar-se nas águas da memória. Reflexões de um dia não tão inútil quanto pareceria o menos proveitoso deles. Eis que desse lago de ilações e emoções surge um poema.Há um mês...
O retirante
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