Ilusão de amor.

 
O amor, às vezes, nasce num segundo,
Apressando o pulsar do coração.
Num olhar que se cruza mais profundo,
No ligeiro contacto de outra mão.
 
Vêm em seguida: abraços, sonhos e beijos,
Promessas... Juras... E horas enternecidas.
Nestas contemplações doces e infindas,
Num mundo de caricias e desejos.
 
Amor! Um fogo intenso, abrasador,
Lascivo nos aquece com o seu calor.
Depois arrefece, e o que resta da fogueira,
É a frieza das cinzas virando tudo poeira.
 
Passa ligeiro, ilusão levada pelo vento,
Nasce e morre antes mesmo do sol se pôr,
Vai deixando em seu rastro, só tormento,
Num prefácio de tristeza e muita dor.

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Jose Aparecido Botacini
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