Culpa

Percebo minhas falhas.
Para sempre meus pecados
Profanaram minha alma.
Na escuridão,
Meus medos adquirem
Formas, rostos e nomes.
Força, poder e controle.
Os sons do mundo
Diminuem até quase cessar.
O abismo me observa...
Sou julgado
E considerado indigno.
Meu coração sabe
Que há infinitas formas
De se obter o perdão.
Mas, nenhuma
É tão desafiadora
Que perdoar a si mesmo.
Apenas ele sabe
Que preço terá que pagar
Para retornar das profundezas
De sua culpa com o perdão
Conquistado em suas mãos.
 
O Desperto