DE MÃOS POSTAS
Jorge Linhaça
 
De mãos postas, meu senhor eu te peço
Livraie-m'o peito da mágoa sentida
Transforma em luz o negror desta vida
Pois aos teus pés meus pecados confesso
 
Sei que aos teus olhos tornei-me perverso
-Não que no mal encontrasse guarida-
Foram as dores d'esta alma ferida
Que me tornaram de ti tão disperso
 
Hoje prostrado, te peço perdão
Suba esta prece ao trono divino
Pois quem padece nesta solidão
 
Bem que merece o ser resgatado
Limpa minh'alma, reverte o destino
Lava-me ,ó Mestre, de todo pecado.
 
Arandu, 18 de novembro de 2009 
 
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Jorge Linhaça
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