Eu me recordo bem

Eu me recordo bem
Do vento que balançava manso,
Temeroso, virou vendaval,
Teimoso, fui pro balanço,
No fundo do meu quintal.
 
Um dia acordei bem cedo
E mais velho me encontrava,
Não encontrei os meus brinquedos
Que lá fora eu brincava.
 
Balançaram os meus pensamentos,
Que com o vento foram embora,
Idade bastante não me revolta,
Só queria ser menino novamente,
 
Ter sonhos e esperanças,
De brincar lá fora de novo.
Deste velho, não tenhas pena,
Porque eu só queria meus brinquedos de volta.

Este poema me foi inspirado por um texto que li enquanto esperava ser atendido no consultório do meu medico. O texto contava a história de um Senhor que não se conformava em ter ficado velho e foi publicado numa revista e juntamente com o texto havia uma propaganda que anunciava um novo remédio que combatia os efeitos do (mal de Alzheimer). Obs. O texto não tinha autoria conhecida. Obrigado pelo carinho da visita ao sair deixe um comentário ou uma simples critica.