E vem o choro...
E com ele, o cálido
E copioso pranto.
Vergonha não há,
Apenas a virulenta recordação...
E a triteza... e a dor... e o desgosto.
Ferida causada pela refalsada
Promessa de amor e regalo.
E vem o choro...
E com ele, o cálido
E copioso pranto.
Esperança não há,
Apenas a cruel incerteza...
E a angústia... e a mágoa... e o pesar.
Herança deixada pela frívola confiança
Na promessa de amor e regalo.
E vem o choro...
E com ele, o cálido
E copioso pranto.
Henrique de Abreu
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