O meu olhar a outros olhares se misturam,
Vagando no anonimato em vão.
Mas, quem é que eles tanto procuram?
Alguém disperso no meio da multidão.
São muitas sombras que se cruzam,
Em cada sombra penso vê-la passando;
Meus olhos úmidos e tristes se recusam,
Á acreditar, que ela, não está encontrando.
Muitas sombras vão de mim sumindo,
Vem à noite, luz da lua me deixa atento.
Outros rostos, outras sombras me seguindo,
Não há vejo, cresce a chama do tormento.
Quem os meus olhos tanto procura,
Nesta sofreguidão vil e tão atroz ?.
Talvez seja pura ilusão ou desventura,
Ou porque o destino esta contra nós.
É, mais um vulto uma sombra que passa,
Espero que um dia meus olhos possam vê-la,
Brilhando no infinito como uma linda estrela,
Enchendo a minha noite de luz e de graça.
Aquela que o meu coração tanto queria
Em meio à multidão a procurei demais,
Entre tantas outras, que dolorosa ironia,
Ela, os meus olhos, não verão nunca jamais.
Em certos momentos quando estamos em meio a uma multidão nossos olhos se encantam com alguém que passa, re repente procuramos desesperadamente por aqueles olhos e só encontramos vultos sombras, nada mais, e tudo acaba em uma grande ironia, pois em meio a tanta gente que passa não conseguimos encontrar aquele alguém que tanto nos fascinou.
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