Quisera a loucura ao delírio
Que eu fosse mais cautelosa e
Rasgasse para separar
A esperança será o fogo da paixão
Talvez este queime o amor

É sempre assim,
Dia vem dia vai
A dor da separação possui,
Invade verdades e a mim.

As confidencias ficam no ar
Intactas, sempre repassadas.
A memória fica mais ativa
Buscando as lembranças, sempre elas,
sempre altivas, sempre imperativas.

As lembranças deixadas
Ficam encravadas, na alma
Lembram facas fixadas
Na alma, ela ficou? Ainda as tens?
Ela, a alma, ainda não foi arrancada?

walnei arenque
© Todos os direitos reservados