Nunca um sentimento se pôs tanto a derivar.
Chorava, e hoje sorrio...
(E no melhor do teu olhar!)
Tombava, e hoje recrio...
(- De novo castelos na areia do mar!)
Mesmo que na função do amor te levantes,
Trazendo apenas instabilidades,
Não quero tudo como antes:
Percorrer a maior das velocidades,
E me sentir cada vez mais distante...
Por isso estarei entre o caos e a paz!
... Entre o zero e o sempre...
- E tu, onde estarás?
No limite do existente,
Ou na sombra de um nuance?
No infinito ou logo atrás,
Bem fora do meu alcance?
- Estejas comigo pra sempre,
E nem um só minuto a mais!
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença