Não serei suas sobras,
nem mais uma opção.
Não lhe verei pelas costas,
por me negar teu coração.

Não me peça paciência,
o amor não pode esperar.
Paixão nunca foi ciência,
não tenha medo de errar.

Vá as margens da vida,
e não hesite em pular.
Este jardim quem irriga,
é o coração ao chorar.

Implore pelo teu amor,
veja a tristeza imperar.
Envenene a vida, torpor,
não se pede pra amar.

Quando tomada em solidão
pelo meu nome irá chamar.
Banhada em lágrimas e decepção,
verá meu adeus lhe presentear! 

Aranha
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