Nojo, nojo de ti,
Nojo daquilo que se chamava de amor
Nojo de minha dor,
De ser apenas mais uma brincadeira
De criança mimada,
De brincar com sonhos concretos
E aos poucos
Surgiram e foram descobertos,
Por quem não sei
Talvez não por mim,
E de nem prestar conta ao coração,
Como uma estaca,
Sem utilidade e nenhuma solução.
 
Dores imensas,
Por ti suportei,
Golpes contra um ser imóvel,
Golpeando-o para não te dar
De presente uma das mais
Insuportável recompensa,
De sempre me tratar como
Um ser imóvel e sem crenças.