Vou tomar você em meus sonhos

Lamentoso ardor de paixão
Docemente impregnado em minh’alma
Levando-me a loucura da solidão,
Mórbida dor que delicia sem ter calma.

Meu tormento minha agonia,
Faz-me sentir o pulsar do coração
Ouço sua batida descompassada
Não sei se é tristeza ou alegria
Mas descarto agora a solidão
Pois paixão, não és culpada
Dessa minha dor, dessa ilusão.

Quem é culpado senão eu?
Minh’alma clama por viver
Mas não me condeno amor meu,
Tudo isso só me faz crescer.

Eu vou amar você com plenitude
Vou tomar você em meu sonho
Vou te dar minha juventude
Fazer desse amor nossa virtude
Nessas palavras que aqui componho.

Nos somos os culpados por nossos erros, acertos, e tudo mais. Como podemos culpar o amor se ele é consequência de nossos próprios anseios?

Curitibanos - 23/11/2006