Olho para a minha aldeia
E a minha alma se aperreia,
Ao ver quem mais semeia
Sem pé, sem meia,
Na dor...
Nadando no que sobrou do riacho opressor,
Que arrasta tudo numa grande covardia.
Mas as abelhas me disseram que um dia
A gente entende que o riacho apronta,
E a gente é quem paga a conta.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Não crie obras derivadas dele