Quando tudo for resumido à preguiça
(De fazer, lidar e até mesmo ser)
Sufocados na arrebatadora missão da própria identidade
E fustigados pela punição de viver o que vivemos,
Talvez não pareça de todo ruim adormecer...
É muito amplo o terreno a percorrer.
Tanto quanto as gerações que já foram.
Eu já não enxergo de tanta visão que tive
E sinto que já faço parte desta multidão...
O fim do mundo está em nós mesmos,
Posto que já não há o que sentir e respirar.
Mas não ter expectativa é apodrecer e definhar
Só aguardando silente o cadafalso.
Terminus est... (É o fim).
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença