Falas de relacionamentos de amor e em sua busca

Sendo que em teu íntimo, tens traumas, sentes medo.

E de tal forma isto nem se configura como segredo,

Que soa iluminar tua verdadeira cor num brilho o qual ofusca!

 

Não te julgo, pois que feriram-te, apontaram-te o dedo

Com julgamentos vis, palavras duras e más em língua brusca

E cheia de aracnídeos tóxicos, visto que uma rebusca

Em teus desejos já revela para as relações - a falta de credo...

 

O que posso dizer de ti, por minha vez?

Fustigaste-a o mundo e outros homens, gerando a liquidez

Da insegurança em teu forte coração tão frágil...

 

E eu vim, esperando algo que jamais veio...

Não me sinto enganado, contudo, e anseio pela cura em teu seio,

Tanto quanto para mim a procurar a felicidade. E este é meu sufrágio.