Toda vez que meus olhos, em uma fotografia,

fazem com que eu pare de respirar,

No silêncio de mim, cinema a tocar,

Um clássico filme daquele dia.

 

A saudade é a pena do tempo!

Penas que também me fazem alçar,

voos de paz, no olho de um ciclone a girar,

Brisas que me elevam ao céu, com o vento!

  

Bravio são os mares, mas existe um farol.

Memória que plana e jamais cai,

De seu alto posto, eu e a alma de meu pai,

Gaivotas no horizonte regressando ao pôr do sol.

 

Guilherme dos Anjos Nascimento

 

Guilherme dos Anjos Nascimento
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