Quintal do Raso
Fogão a lenha, umbuzeiros
Um bolo bom de fubá
É o descanso pra a cabeça
Sinto o cheiro de Sinhá
Nas águas do São Francisco
Vivo a me aventurar
Por um amor bem distante
No silêncio do lugar
A mata branca, caatinga
Seca, sem chuva no chão
Mas esse sol me ilumina
No Raso da Catarina
Por onde andou Lampião
Ganhei rugas prematuras
E sofro aqui no calor
Mas sei quem é meu vizinho
E isso abranda minha dor
Silvestre Sobrinho
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados