SEPULTURA

Eternas lembranças
Suplico aos divinos segredos
Sepultados no oco das minhas almas
Tenhos os ossos todos divorciados
Das suas cavidades
E o corpo não mais pode ocultar
O tempo. Esse não tem mais passo nenhum
Tao lento que é, perdeu-se no alem
O peito cheira-me a nada
Tudo quanto pertenceu, contigo talvez sumio
Não posso mais revelar-te professias
Assim como te quis outrora, deixe-me esquecer-te.