Uns à custa de outros

Uns à custa de outros
 
Na vida, todos vivemos
Sempre uns, à custa de outros
Afinal, nós dependemos
Uns de uns, outros doutros
 
Dos minguados que ganhamos,
Vem o governo e nos tira
Assim, com pouco ficamos,
Por cima, a cara nos vira !
 
Se dá uma dor de barriga
Faltam médicos para atender

A novela já é antiga,
Pior, no parto da mulher .
 
Afinal nosso dinheiro,
Vai todo para a Suíça
Com neve o ano inteiro
É ‘très facile’ esconder.
 
Fico pensando afinal
Que o dinheiro de ladrão
Por ser imoral, não legal
Imposto, não paga não.
 
Afinal, só nós os trouxas
Pagamos sem discutir
Prós ricos, a lei afrouxa,
Nas empresas a dirigir.
 
Sempre o pequeno, o coitado
É aquele que paga o pato
Por fim, ele fica de lado
E o rico, manjando o pato.

 

São Paulo, 11/11/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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