Meu silêncio,

sozinho penso,existo

insisto,persisto,mas não desisto de

pensar em ti e em tudo que vivemos,

passamos,sonhamos,acreditamos...choramos juntos

e assim,me invade esse vazio do tamanho do mundo e

mudo busco com o meu olhar profundo,respostas

para uma eterna pergunta...como dói sem você aqui!

Como corta e sangra essa tua ausência,e só eu

me perco,me perdir dentro de mim mesmo,e

não consigo mais me encontrar,não me acho,

não me acho.

Há um abismo imensurável dentro do meu eu,

esse deserto dentro do meu peito é um vazio que jamais

se poderá preencher...nesse silêncio,a saudade ainda é mais carrasca,tem

dias que dói mais,e nessa estrada que agora

trilho fiquei amargo e solitário... é assim que sou

e não posso mudar.

 

Charles Feitosa de Souza
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