Estamos todos com o pescoço posicionado na guilhotina.
Pode não parecer, mas é um cenário de execução moderno:
A cabeça será decapitada rapidamente pela lâmina assassina
E haverá o tão sonhado descanso eterno.
Mas esta cabeça a ser arrancada não é a que inspira adrenalina.
Trata-se da mente: aquela ferramenta que discerne o céu do inferno.
Os executores não querem apenas calar as bocas em sua carnificina:
Querem estilhaçar as ideias e fazer de todos um subalterno...
E quem é este impositor? Quem será este temível carrasco?
Onde posso enxergar tal criatura a qual me inspira asco?
Quando chegar minha vez, será ele a me degolar com a espada?
Qual política é esta, a qual me colocou nesta mortífera fila
Onde aguardo feito um cordeiro, mas me debato feito um gorila?
Controlam meu destino, mesmo que eu não queira... Que maçada!...
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença