Imortal delírio !

Imortal delírio !



O amor que tive por ti, virou pranto

E angústia de intenso sofrimento,

Por décadas, tu foste o meu encanto

Imortal delírio, pungindo o pensamento


E nesta fantasia sem esperança

Dessa lembrança cara, permanente

Imagino por agouro... tua *chança,

Digas, não lembrar de mim, certamente.


Paixão que se desfez tão de repente 

Mudança de atitude pela ausência

D’algum tempo, sem estar à tua frente


E sem sentires o meu deliro ardente,

- Perdida, no oceano da carência.

Restou, esta saudade, ambivalente !


*dito zombeteiro; troça


São Paulo, 28/04/2015 (data da criação)

Armando A. C. Garcia 


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