Os corvos, eu vejo o que ninguém vê
E perdi até mesmo a noção do meu tempo.
Eu não sei nem nunca soube usar dinheiro.
Deve ser por isso que não tenho...
A cúpula... Eu também pressinto o mal
Eu quero me mover no passo exato.
Quero sentir a felicidade novamente!
Eu lembro, o que vi deixaria, eu sei,
Deixaria qualquer um traumatizado.
O boldo, a casa e a comunidade
Eu não sei nem nunca soube usar direito.
A minha inimizade, a minha estimativa
Vivo cercado de corvos
Vivo cercado de abutres
Que querem retirar de mim a vida.
(Já montei meu estratagema
Para desviar para a rota que não pode ser perseguida.)
06 . 08 . 2014
Luan Soares
© Todos os direitos reservados
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