A proposta

As acusações procrastinavam os meus sonhos mais belos.
A paz que reinava mutuamente se revelou em paradoxos.
Quando eu refutava no pecado da ira os versos atirados,
Eram minhas palavras que indagavam as verdades.
 
Os achismos confrontavam as certezas,
Enquanto a mudez do amor sofria calado,
Mesmo respondendo em juramento dos imediatos fatos,
Mesclou-se com os diversos motivos e relatos.
 
Eram as previsões que amordaçavam as expectativas.
Era a soma do que viria depois que resumiria o antes.
As propostas sempre foram cúmplices, evidentes e incessantes...
 
Mas o deixar fluir saiu da intenção intensa dos sustentáculos,
Desordenando os sinais que necessitávamos e queríamos seguir,
Pelo amor que pudesse, na eternidade da mudança, sempre evoluir.