A rolinha morena,
Ali cantando miolo de pão,
Graciosa e pequena
Foge a um gesto da minha mão.
Passa-nos ela inocência!
Parece um bibelô de porcelana,
Um contraste com a impaciência
Desta conflitante raça humana
Seu arrulhar é o chamamento do companheiro,
É de uma fidelidade que o humano carece,
Eles enquanto vida tiver, só tem um parceiro,
Seu ajudante enquanto ela o ninho tece.
Vem rolinha pequena!
Pousa na minha mão.
Vem rolinha morena,
Vem comer miolo de pão!
Movimentos suáveis, parceiros na sua existência inocente, dá-nos vontade de acaricia-las, aquecendo-as em nosso colo. As rolinhas são uma das partes boas da vida, que bom seria termos a inocência delas.Vendo-as no chão do meu quintal.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Não crie obras derivadas dele