Nos olhos do dia a chama cruel dos que acendem um cigarro... Esperas...
Caminhos que escapam dos pés dos homens comuns e dos nefelibatas, os olhos esculpem silêncios e cospem o cinza choro que nunca alcança o céu.
Prismas confusos, vertigens de vida, eles esperam, esperam com as mãos blindadas...
A esperança é como o cigarro que acendem distraidamente, eles sonham em alcançar o vento... Eles vertem os lábios e amortecem os joelhos, obedecendo à música interna em suas cabeças e os abutres fazem círculos no ar.
Janaina Cruz
... DevaneiosJuazeiro do Norte-CE
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não crie obras derivadas dele