Há um eco de silêncio em mim,
tal fosse música ainda não gerada.
Como um apelo, onde emoldurado
círculos afloram como gotas geladas.
Talvez lágrima obscura da palavra,
que serena amanhece e mal amada
adormece em pétalas a cobrir metade
do sabor ardente de uma saudade.
De onde estou vejo a partida.
Almejo o sonho e a chegada..
Trabalho muito com o silêncio, as sombras que também são por ele geradas. Mas na ficção acredito que vale.
Mirze Souza
© Todos os direitos reservados
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