Um dia de Rockstar.

 Hoje é domingo à noite e todos estão acordados
Chamei Eramos Carlos e saímos em meu carro.
Na esquina da Pavuna quando cruza com Arpoador de outra cor.
Não é que eu vi! O Leo Jaime.
Não é que eu vi! O Leo Jaime.
Arrumando seu topete e com sua guitarra tocando com Ultraje a Rigor.
Como posso com eles tocar se o Tremendão já se aposentou!
Se o que me preocupa na TV ou no Rádio é rock and roll.
Ei veja se tem Rockabilly na outra estação.
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Já na outra rua dei muitas vivas ao rei de rock nacional.
O povo dali de cima pensou que era funk ou carnaval.
Então eu disse a Erasmo que conheço aquele ali.
Não é possível senhor Bruninho.
Não é possível senhor Bruninho.
Quem é que no Brasil não reconhece Rauzito de uma vez!
Eu disfarcei dizendo que era Elvis Presley outra vez!
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Ao ouvir um barulhinho bom fui sacar o ritmo rapidinho.
“Adivinha quem eram?”
Os Miquinhos.
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Já nos Estates percebi o mal que eu fiz.
Ao ver o rock morrer um dia no Havaí.
Tomei uma cerveja e conheci um homem mal.
Ele tocar comigo como Beatle dos new wave.
Quando no Brasil voltei as paradas.
Mas meus amigos ficaram ocupados vendo novela!
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E quando a 120 eu e Erasmos juntamos a galera.
Vamos a frente grandes roskstar.
Todo dia como heróis.
Avante! Avante!
Rock Heróis.
E agora mesmo que o rock acabe.
Na história estão os heróis.
Rock Heróis.
Quando penso em Rock...
O Rock não acabou!

Bruno Freytas
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