Estava caminhado à noite

A chuva caia no chão
Senti um frio tocar em meu coração
Uma jovem apareceu em um clarão
Quando a vi senti emoção...
 
Eu olhei para ela
Ela olhou para mim
Não dissemos uma palavra
Palavras que não valeria nada se ditas
 
Outro clarão apareceu...
A jovem desapareceu
Continuei a caminhar
Pensei nunca mais a veria
Não precisava...
 
Dias depois daquilo
As gotas de chuva que caíra
Eram lágrimas cobertas de amor
Dessa doce chuva surgiu uma flor
Flor essa de doce aroma
 
Ficou lá na calçada por dias
Ninguém tocava em tão bela flor
Até que eu passei em uma tarde de outono
Vi mais uma vez aquela jovem
Poderia chamar as flores de vários nomes
Mas quando eu a arranquei a bela flor
As coloquei levemente em seu cabelo percebi
Éramos só você e eu...
 
Podem chama-la
Flor astral
Flor do mal
Flor de sal
Mas tudo que eu vi era seu valor
Ela era simplesmente uma rosa de amor.

Bruno Freytas
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