UM GRITO DE SOCORRO!

UM GRITO DE SOCORRO!

Da floresta vem um grito de socorro,
É um desesperado apelo de sobrevida,
Se ela morre, eu também morro.
Há que se cuidar da natureza ferida!
 
Necessário é que voluntários se apresentem
A fim de salvar as futuras gerações.
Que se punam àqueles maus que consentem
Contra a natureza, criminosas agressões.
 
Devo às florestas todo ar que respiro,
A ela agradeço a boa água cristalina,
Dela vêem as aves que tanto admiro
E que correm perigo, diante da ganância assassina.
 
É tão grande a devastação
E o desrespeito às Leis vigentes,
Tudo por falta de educação,
Que nos rotula, de um povo ignorante.
 
O que se espera de quem seu patrimônio
Delapida de maneira inconseqüente e vil?
Temos floresta! Tem camada de ozônio!
E sem ozônio? Não haverá Brasil!
 
Que não se permitam ofensas à Mãe nossa.
Que se obriguem todos a respeitá-la.
Puna-se com rigor, para que ninguém possa,
Ter-lhe ódio ao invés de amá-la.
 
Todas as formas de vida que a floresta oculta,
É de importância vital para a humanidade,
Para o planeta é de necessidade absoluta,
A fim de manter a continuidade
 
Cada arvoredo centenário tombado,
Um grito de lamento ecoa pela imensidão.
Cada palmo de terra cruelmente queimada,
A Mãe terra é ferida de morte bem no coração.
 
Dói muito ver chagas abertas,
No divino e doce seio materno.
A cada dia, mais terras nuas e desertas,
Fazendo do Paraíso, um terrível inferno.
 
Todos dizem crer no Deus criador,
Entretanto, não amam sua criação.
É falsa a afirmação de fé do animal superior,
Que não tem limites para sua ambição.  
  
 

Quando vamos superar a ambição? Tudo o que temos é nos dados gratuitamente e cabe-nos preservar a nossa vida e o Planeta. Esta terra é a nossa Mãe, por tanto digna de todo respeito e carinho. Se a matarmos, morremos!

Refletindo sobre isso.