Ante o pecado do pelo e da pele,
Que a solidão e a amargura da mentira.
Pelo pelo que parte da pele sobre meu pelo
Pelo pelo que parte da pele minha
Pela verdade do contato da pele sobre a pele
Do pelo sobre o pelo combato em silêncio
Revolto-me às escondidas,
Sob o medo vivo em reclusão
No desejo do pelo, pele e pelo.

Tomás Oliviette
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