Não sei o que mais dói,
Se no auge da paixão
Um rompimento inesperado,
Ou quando chega a saudade
Estraçalhando o coração
 
Saudade
É o louco desejo
De falar, de abraçar,
É a vontade incontida
De chamar e ouvir,
De sentir bem perto
Seu cheiro, ainda,
Impregnado em mim
 
Saudade
São lembranças
De momentos vividos, idos
E não esquecidos,
Saudades,
Não é estar carente,
É estar só,
E do ser amado ausente
 
Sentir saudades
É sentir com dor
A ausência do amor
Que vive em mim.
Sentir saudades
É olhar prá trás  
Correr atrás
Dos momentos perdidos,
É tornar presente
Quem está ausente.
 
Ah!  Saudade não se explica.
Se sente.
 
Rio de Janeiro, RJ, 04 de julho de 2011.

Ildérica Maria de Souza Nascimento
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