O POEMA E A CANÇÃO

 
Desfolho acordes ao vento
no ventre desta canção
arpejos de sentimento
no braço do meu violão
Fagulhas de melodias
saltam das cordas de aço
meu coração desafia
cada poema que faço
Vou construindo meu verso
sem caí no descompasso
pois aprendi que o poeta
domina o tempo e o espaço
E sinto quando a poesia
dentro de mim se transforma
brota na flor de um poema
nasce ao romper da aurora
Posso sentir seu aroma
tomando as minhas narinas
caminha pelo meu corpo
ta nas correntes sanguíneas



 

  

GONZAGA BLANTEZ
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