Poesia: A MUITO TEMPO ATRÁS

A MUITO TEMPO ATRÁS

Há muito tempo atrás o sol brilhava mais
O céu era mais azul do que todo azul do céu
As nuvens além de brancas traziam encanto
Olhar por do sol fazia parte de todo fim de tarde
E o seu nascer dava um tom a mais de prazer
Há muito tempo atrás nós sonhávamos mais
Sons nos embalavam sob luzes até negras

Quantas novidades naquelas tardes de verões
Tantas coisas a aprender em tempos tão curtos
As esquinas eram sempre os locais de encontro
Quantas descobertas o mundo nos oferecia
Não vou perder nunca o espírito daqueles dias
Era a entrada de uma nova era em busca de luz

Há tão poucos anos atrás como tudo era novo
Carrego ainda no peito a alegria daqueles dias
Mantenho ainda aceso o apetite de mais saber
Aqueles sonhos não podem nunca desaparecer

A tão poucos anos como éramos apaixonados
A tão poucos anos como a vida era vibrante
A tão poucos anos como tínhamos ilusões
E como ainda era boa qualquer realidade vivida

A tão poucos anos não sonhávamos, curtíamos
O mundo passava a galope a caminho das mudanças
Eram os anos dourados os anos de efervescência
Onde respirava-se a busca de uma nova verdade
Que na alma e na mente muitos ainda mantém

E particularmente não vou querer nunca perder
Independente da idade que eu estiver alcançado
Ninguém vai deixar de notar um ar de entusiasmo
E uma inconseqüência alegre de um adolescente.

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"Quando Cristo em tudo especialmente acentuava:"A ti acontecerá como acreditaste!", Ele se refere sempre, claramente , à lei da reciprocidade. Cada qual pode receber apenas aquilo que reflete o seu íntimo, nada diferente, tanto em forças espirituais como em forças físicas". Abdruschin - graal.org.br