é um mar,
de estrelas.
meu sarau,
minha poesia
minha mente não minta pra mim,
minhas arestas falam assim:
"São Jorge dê um abraço na lua
na sombra da lua projetando a dor da solidão,
no meio do coração"
marcado por sofrer
ipnotizado pelo poder do nectar dos Deuses,
de quem iria morrer,
e viu o futuro dalí nascer.
na orquídea negra do cerrado
ao meu lado,
em uma guerra de titãs,
mas sem sentido.
fria, alma fria,
alma de animal,
sem sorte
racional.
onde estava?
ou aonde ia?
não sabia.
e se soubesse,
a ninguém, diria
guerra fria,
gelada,
sem sequer, sessar
para descansar.
meu peito:
parecia um soldado
no chão deitado,
guerreiro abandonado
fui lá
e ví o crepúsculo desabar
o fogo ardente
queimando gente,
a nuvens no céu,
pareciam de papel
meu Deus!!!
como é triste
o homem.
criatura infernal
criando o mal.
as águas do mar
podem até secar.
sim, foi assim
ví o início do fim
vindo até mim
de um sonho
sonhei
e esse poema criei.
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