Quanta saudades, dos tempos que deitava na grama para olhar o céu imaginar figuras nas nuvens, e tentar voar, em sonhos em vida, andar de carro brincando com a mão para fora contra o vento, fazer de meus dedos uma rosa dos ventos, fazê-la subir e descer, sentar na beira de um riacho colocar os pés nas águas e bater, espalhar gotículas de água por todo o lado, brincar na terra fazer túneis imaginários, ou brincar na areia e construir castelos, ha que saudades, saudades de ser criança viver sem o medo de errar, ter como único compromisso a felicidade ter no colo da mãe o eterno carinho, ser afagado ser mimado, ha que saudades, de ir a escola brincar de pique esconde, amarelinha, pular corda, e de que mais ha o mais gostoso, brincar de beijo abraço e aperto de mão, contar com o amigo, na hora de escolher qual menina iria beijar, vivemos tudo isso com tanta intensidade com tanto calor, mais a vida nos faz mudar, ganhamos valores diferentes no decorrer dos dias, antes olhávamos para o lado. E tínhamos ali possíveis amigos, irmãos, a vida e suas mutações, crescemos e olhamos do lado e vemos apenas concorrentes, a tudo, no trabalho no amor, porque ao crescer perdemos a essência da juventude, porque, mais ganhos a dita sabedoria, que sabedoria se crianças sabem de amor mais que nos, ha que saudades. Não de ser criança mais da essência da juventude, por isso sou o eterno menino, quem PETER PAN, ha quer ser minha sininho,,,bjos mil

reynaldo_um_anjo
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