O ESPAÇO à noite, tem mistério, virgem,
Na abóbada infinita, inatingível,
E eu fico do planeta meu, de origem,
Admirando este manto incrível...
E penso na esfera da poesia:
Onde as palavras brilham tais quais gemas
Que em fúgida mensagem luzidia,
Palpitam orbitando em um poema!
E o zênite galático cintila,
E eu posso contemplar argêntea fila,
De astros adornando o universo...
AS PALAVRAS TAMBÉM!... Ao escrevê-las,
Engasto-as como se fossem estrelas,
Para enfeitar a galáxia do meu verso!
Édison Palmer
© Todos os direitos reservados
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