Adeus...

Por ti fui capaz de cruzar
desertos, matas, paredes, mar.
E por medo você recuou
não podemos voltar no que já passou.
Tentei provar o que de fato era real
suas próprias escolhas provaram que não.
Insistir nos seus erros constantes
faria de mim um sofredor amante.
Esqueça os poemas que fiz
esqueça as palavras que disse
esqueça o olhar que outrora se abriu por ti
esqueça que um dia existi.
Poderás fugir, esconder, disfarçar
porém, gostaria que de fato pudesse apagar.
As marcas que fiz, os sorrisos que dei,
mas infelizmente o remorso irás amargar.
Da próxima vez que o amor lhe sorrir
não despreze e acredite, não vá fugir.
Aprenda com os erros que cometestes
que quem se dá de verdade é o maior presente...
 
Adeus...

 

Uma decisão errada, um gesto desencontrado, põe tudo a perder...

São Paulo, 24 de maio de 2009.

Carlos Eduardo Fajardo
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