POETISA
Canto-te na existência do vulcão
A explodir a tua sensualidade
No encanto de sua boca
Ao sentir a queimação da natureza
Alastrando-se no labirinto do seu corpo
E erguendo-se em faísca o amor
Na transição do desejo a perpetuar
Na castidade do pecado
Estampado no paredão dos seus lábios
A minha língua apagar os vícios do teu fogo.
Canto-te nos fragmentos eloqüentes do sexo
Imprensado na tesoura de sua pele selvagem
Com olhar arregalado no horizonte do prazer
Vendo surgir no céu o arco íris de seus beijos
Ouço os deslizes de suas palavras
Amo-te e não vou ti esquecer
Mesmo nos meus orgasmos adormecido
No Norte dos teus versos quero florescer.
Natanael Silva Poeta e Fotografo
Castanhal-Pará, 03/03/2009
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