Uma adaga do acaso
Dilacerou-me o tórax,
Atingindo o coração,
Enclausurando-lhe um sentimento
Que não pode ser externado,
Por você pertencer a outro.
Permaneço silente
Até meu momento derradeiro.
Expectativa de que assim
Possa me ver liberto.
Tal não ocorrendo,
Temo ter que conviver
Indefinidamente
Com o intolerável.

 

Apelo aos(às) poucos(as) que sabem: façam-no chegar até ela!
Poeta cibernético
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