Se eu não tivesse aberto a porta
Para você entrar
Seria como uma borboleta semi-morta
De asas partidas
Sem poder voar
Você chegou de modo sorrateiro
Trouxe no peito um amor flecheiro
Cravou em mim
A estaca da paixão
Enebriante e pontiaguda sensação
Além da porta, escancarei janelas
Se essa paixão deixou sequelas
Tanto faz
Majestoso vôo alcei
Caí no pântano do meu desejo
Em braçadas me debati, suspirei
Amei o mais que pude
Ofegante... lavei-me nas águas do meu açude
* Úrsula A. Vairo Maia *
* poesia com registro na Biblioteca Nacional. Respeite os direitos autorais.
Amigos e visitantes do site de poesias, é com carinho e alegria que recebo a visita de cada um de vocês em meu cantinho. Esta poesia foi escrita em 19-09-08. Muito obrigada pela sua presença e fique á vontade para comentar. Um abraço com meu carinho a todos.
Úrsula Avner
© Todos os direitos reservados
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