Tarde cinzenta.

 
 
 
Numa tarde cinzenta a buzegar
Sob o buxo altivo e verdejante,
Aparei-me para do vento me abrigar.
 
O frio lento como lamina a cortar
Açoitava-me de forma ultrajante,
Sem dar chance de me broquelar.
 
A bruma se fez espessa no lugar
Na bruaca tinha uma bebida quente,
Que engoli para o peito esquentar.
 
Um cachecol usei para me agasalhar
A noite chegava muito rapidamente,
E do meu amor eu queria desfrutar.
 
Um vento morno veio bem a calhar
Assuntei que ele vinha calmamente,
E contente pé na estrada a caminhar.
 
Na janela o meu amor a me esperar
No rosto um sorriso largo e elegante
E o coração de paixão a suspirar.
 
A noite clareou e veio se desculpar.
O céu tornou-se limpo, exuberante
E a lua, nosso amor veio contemplar.
 

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