Delírios de amor (Soneto)

Delírios de amor (Soneto)

Anoitece, meu corpo sente falta de você.
Fica um misto de tristeza e saudade,
O coração chora uma dor fina de verdade.
Daquelas que só a alma sente e vê.
 
Neste momento você em minha mente flutua
Sonho acordado num instante de puro prazer,
Das vontades que sobraram, ti vejo toda nua.
Despojada de pudor e o seu corpo a me oferecer.
 
Meus desejos adormecem vivos, angustiados...
Contorço-me em fadigas e pesadelos alucinantes
Sinto um gozo vertiginoso, desfalecido, inebriante.
 
No ápice dos nossos desejos já saciados, cansados...
Repouso meu corpo sobre seu corpo ainda fremente,
Amanhece, estou só, tudo acabou tão frivolamnre.

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